quarta-feira, 31 de março de 2010

Adaptação

Depois de passar 2 dias com febre, fizemos a adaptação do Felipe na escola.
O primeiro dia foi super tranquilo, tudo era novidade. Ele e a Nathalia (minha afilhada) ficaram brincando na salinha do berçário durante 2 horas, sem problemas.
No dia seguinte também ficaram bem, mas já começaram a perceber que estavam ficando lá sozinhos, sem as mamães. Só de ver a porta da escola abrindo, ele se grudou no meu pescoço...Choraram um pouco na chegada, mas logo se distraiam com os brinquedos.
A quinta-feira foi bem mais estressante. Logo que saí da sala o Felipe caiu, bateu a testa, e a professora não sabia como acalmá-lo. Ficou um bom tempo chorando forte. Nem uma mamadeira serviu para acalmar, apesar da fome que já estava sentindo. Foi por pouco que não entrei na sala e peguei ele no colo. Eu tava querendo dizer pra prof.:
- Se não sabe o que fazer, deixa que eu cuido!
Mas para meu sossego, a turminha foi pra outra sala e ele logo parou de chorar. Esperei mais um pouco e só saí de lá quando vi que já estavam brincando felizes.
Esse, sem dúvida, foi o pior dia pra mim. Passei a tarde com um friozinho na barriga, ansiosa pra ir buscá-lo.
Sexta-feira já foi beeeem diferente! Fui bem mais objetiva: dei um beijinho, tchau, e virei as costas. Fez manha, mas não deu 1 minuto e já tava explorando a salinha, bem feliz!
Nesse dia eles ficaram lá por mais de 4 horas. Quando chegamos para pegá-los eles estavam se divertindo juntos (antes as brincadeiras eram totalmente individuais). O Felipe me viu, e o que eu estava esperando aconteceu: ele veio com um sorrisão lindo, olhinhos brilhando, e me deu um super abraço apertado! O abraço mais gostoso da minha vida. Na verdade, o primeiro abraço dado espontaneamente por ele.
Esta já é a terceira semana do Lipe na escola; e ele tem ficado super bem. Aprendeu a fazer carinho e dar beijo, já fez trabalhinhos com tinta, brincou com crianças maiores, voltou pra casa com o rosto pintado de coelhinho... E agora, todos os dias, tenho ganho um super abraço , longo e apertado, acompanhado de um sorriso de orelha a orelha. Não tem coisa melhor! Estou muito feliz, porque sei que ELE está feliz!!!

Felipe e papai Fernando, na casa da vovó Aninha


Um comentário:

  1. Aiiii... Dá uma pena ter que deixá-los chorando, mas é assim mesmo!
    Acho que é a gente sofre mais, pois eles logo se distraem com alguma brincadeira enquanto a gente passa a tarde preocupada se estão bem. Mas mãe é assim... fazer o que?
    Bjs

    ResponderExcluir