sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

13 de abril de 2009 - O Nascimento do Felipe

Chegou o dia mais esperado da minha vida. O dia em que deixarei de ser uma pessoa comum e passarei a ser MÃE. Pra quem ainda não é pode significar pouca coisa, mas o momento de segurar o filho nos braços pela primeira vez é um marco na vida da gente.

Chegamos no Hospital Mãe de Deus por volta das 7:00. Enquant
o o Fernando agilizava a papelada fui me preparar no Centro Obstétrico. Ainda com esperança de parto normal, fizemos mais um exame, mas o Felipe estava alto demais e a dilatação era insuficiente.

Já na sala de cirurgia (pra quem não sabe, cesareana é uma cirurgia) recebi a peridural e comecei a sentir minhas pernas ficarem dormentes. Nunca estive tão tranquila. Sem nervosismo, sem ansiedade, sem medos. Eu SABIA que tudo daria certo. O Fernan
do entrou na sala com máquina fotográfica em punho e uma certa tensão no rosto. Mas até que ele tava bem calmo também. Não demorou muito para começarem a cesareana. Todos muito atenciosos, e a Dra. Alessandra narrando tudo o que fazia, pois eu queria ver a cirurgia, mas isso não era permitido.

Às 8:44 o pano à minha frente desce e vejo a obstetra puxando o Felipe pela cabecinha. Chorando como o esperado, cabelo bem loiro - para a surpresa de todos -, perfeitinho, MEU FILHO! Esteve anos nos meus sonhos, 9 meses na minha barriga, e agora estava ali, nos meus braços, pronto pra me fazer a pessoa mais feliz do mundo (e também a mais preocupada, inevitavelmente!).



O primeiro contato é rápido demais. Logo ele foi levado para a Sala de Admissão, onde os recém-nascidos são examinados, pesados, medidos, tomam banho e as primeiras vacinas; o pai acompanha todos os procedimentos enquanto a mãe vai pra sala de recuperação. É normal o bebê levar cerca de 1h para chegar na Recuperação e ficar com a mãe. O Felipe levou quase 2 horas, pois a frequencia respiratóia dele estava alterada. Por incrível que pareça me mantive calma, não fiquei nervosa ou preocupada, afinal ele estava num hospital com todos os recursos e eu sabia que estava bem.

Quando me trouxeram o Felipe ele estava calminho, mas logo fez uma manhazinha e eu o peguei. Ainda com as pernas anestesiadas, sem movimentos, amamentei pela primeira vez. Foi tão natural, tão perfeitinho...parecia que eu já tinha uns 10 filhos. rsrsrsrsrs
Ele mamou direitinho, se acalmou e dormiu no meu peito. Mais uma vez: a natureza é perfeita e maravilhosa!


Bom, depois disso tudo fomos para o quarto 322, recebemos visitas de pessoas queridas, passamos uma noite quase sem dormir e, assim, começamos uma vida de alegrias diárias, emoções, amor, carinho, e também sono, olheiras, dúvidas, preocupações...Tudo vale muuuuito à pena!


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O terceiro e último trimestre

O último trimestre se inicia na 28ª semana e vai até a 40ª, e a expectativa só aumenta! A barriga começa a pesar, os pés e pernas incham, os movimentos do bebê na barriga são vistos a olho nu: quanto menos se espera dá um pulo, surge um "bico", endurece, relaxa, fica torta...É uma coisa muito doida. E também muito maravilhosa! Não tem como descrever a sensação, então apenas acreditem que é muuuito bom!

Com 28 semanas e uma barriga de 99cm de diâmetro, Fernando e eu fizemos o Book de Gestante. Ele não tava muito empolgado de posar pras fotos, mas com boa vontade foi junto, entrou no clima e se divertiu. As fotos ficaram ótimas.
Durante a gestação, os papais não estão tão envolvidos quanto as mães. É importante que eles possam participar de tudo o que for possível: consultas, ecografias, fotos, conversar com o bebê e até sentir os movimentos dele na barriga. Esse envolvimento vai fazer toda a diferença depois do nascimento!


Bem, as útimas ecografias foram para acompanhar o crescimento, os batimentos cardíacos, a posição em que o bebê se encontra (ele deve estar de cabeça pra baixo para que o parto normal ocorra sem complicações). E já não dá pra ver o corpinho todo na tela, pois ele já tá grandão. Mas dá pra ver se tá chupando o dedinho, mexendo a boquinha, abrindo e fechando os olhos...incrível!

Com 37 semanas, o Felipe já estava posicionado e o colo do útero iniciou a dilatação. Mas com 40 semanas o quadro não tinha se alterado e decidimos marcar a cesareana. Eu estava preparada para o parto normal, com um medinho inevitável, mas consciente que esta opção era a melhor para mim e para o Felipe. No entanto, não foi possível. Não havia nem sinal de aumentar a d
ilatação e a cabecinha dele ainda estava "alta"; sem contar na ansiedade e na vontade louca de ter meu filho nos braços.
Assim, dia 13 de abril de 2009, acordamos cedinho e fomos para o Hospital Mãe de Deus.


Esse Post já tá muito longo, né? Vou deixar vcs esperando um pouquinho mais e logo conto como foi o nascimento do meu tesouro!

Bjinhos,